O responsável acrescentou que as sanções contra a Rússia irão continuar “enquanto Moscovo não mudar” de atitude.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já tinha dito hoje que as sanções não seriam aligeiradas enquanto “os problemas da Ucrânia e da Síria” não fossem resolvidos.
“É necessário que a Rússia dê o primeiro passo a favor de um desanuviamento no leste da Ucrânia, nomeadamente quanto a um cessar-fogo e à retirada de material militar”, disse Tillerson no âmbito da sua primeira visita oficial a Kiev.
E acrescentou, após um encontro com o Presidente ucraniano Petro Poroshenko: “Exortamos a Rússia a honrar os seus compromissos assumidos no quadro dos acordos (de paz) de Minsk e a usar a sua influência junto dos separatistas”.
Mais de 10.000 pessoas, civis e militares dos dois lados, morreram no leste da Ucrânia desde o início de um conflito entre forças de Kiev e separatistas pró-russos, em 2014.
Kiev e os países ocidentais acusam Moscovo de apoiar os rebeldes militar e financeiramente, algo que a Rússia sempre negou.
Um acordo de paz assinado em Minsk em fevereiro de 2015 permitiu uma redução significativa da violência, mas o acordo é violado com regularidade e os dois lados acusam-se mutuamente.
A visita de Tillerson à Ucrânia acontece na mesma altura que também o secretário-geral da ONU, António Guterres, visita o país, onde hoje apelou aos beligerantes para respeitarem o último cessar-fogo, instaurado a 24 de junho.
No regresso aos Estados Unidos, depois de participar na Alemanha numa reunião dos 20 países mais ricos, Donald Trump escreveu na rede social Twitter: “nada será feito até que as questões da Ucrânia e da Síria sejam resolvidas”.
O Presidente também esclareceu que as sanções do ocidente à Rússia não foram discutidas.
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