“Nas últimas 48 horas, o exército atacou a maior parte dos arsenais de armas estratégicas na Síria, impedindo que caíssem nas mãos de elementos terroristas”, informou o exército em comunicado.

Os ataques visaram 15 navios de guerra, baterias antiaéreas, aeródromos e dezenas de locais de produção de armas em Damasco, Homs, Tartus, Latakia e Palmyra.

Foram ainda neutralizadas “armas estratégicas”, incluindo vários tipos de mísseis, ‘drones’, aviões de combate, helicópteros de ataque, radares, tanques, entre outros.

O exército afirmou também ter conduzido “ataques aéreos contra 130 ativos na Síria, incluindo depósitos de armas, estruturas militares, lançadores de foguetes e posições de tiro”.

A Força Aérea israelita realizou centenas de ataques aéreos na Síria desde o colapso do regime de al-Assad, destruindo armas químicas e depósitos de mísseis de longo alcance.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu confirmou a autorização para que os aviões israelitas destruam as “capacidades militares estratégicas” de al-Assad, asilado em Moscovo, para evitar que “caiam nas mãos dos jihadistas”.

O exército israelita confirmou anteriormente a destruição mais de 70% das capacidades militares estratégicas do antigo Governo de Bashar al-Assad na Síria, incluindo depósitos de mísseis, aviões de combate, tanques e radares.

As forças israelitas negaram categoricamente relatos de um alegado avanço dos seus tanques em direção a Damasco, afirmando que as forças permanecem dentro da zona desmilitarizada no sul do país, onde foram posicionadas no início da manhã de domingo, e em algumas áreas adjacentes, tanto do lado israelita como do lado sírio da fronteira.

Netanyahu deixou claro que Israel não tem qualquer intenção de interferir nos assuntos internos da Síria, mas que fará “o que for necessário” para a sua segurança.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, reiterou hoje que as tropas israelitas pretendem criar uma zona de segurança, livre de armas pesadas, além da atual zona desmilitarizada que Israel e a Síria acordaram no seu acordo de desarmamento de 1974.