No âmbito desta mudança de tática, o exército russo parece ter reduzido a utilização de veículos blindados, segundo o porta-voz regional das forças ucranianas, Oleksandr Shtupun, que reconheceu que a situação na cidade continua a ser “bastante complicada”.
“No último dia, 27 ataques inimigos foram repelidos nos distritos de Novokalynovo, Novobakhmutivka e Avdivka, e outros 17 ataques perto de Pervomaiski e Nevelski. A situação na direção de Avdivka é bastante complicada”, disse o responsável, em comentários relatados pelo portal ucraniano Slovoidilo.
Do lado russo, o vice-chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk, Yan Gagin, disse que as forças russas tinham conseguido “romper as defesas ucranianas” em várias partes da região nas últimas horas.
“Perto de Donetsk, os nossos aviões de ataque, com o apoio das forças de artilharia, aeroespaciais e de reconhecimento, limparam várias áreas fortificadas inimigas, rompendo simultaneamente as defesas em vários setores da frente”, afirmou, citado pela agência de notícias russa TASS.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Comentários