O pior furação a atingir os Estados Unidos na última década varreu centenas de quilómetros da zona costeira, onde as pessoas tiveram que enfrentar fortes enxurradas.
Os ventos chegaram a atingir os 130 quilómetros/hora nas imediações de Corpus Christi, a cidade mais próxima do centro do furacão, com tempestades da categoria 4. Gradualmente, tornaram-se mais fracos, mas permaneceram destrutivos, com ventos de 90 quilómetros/hora.
Não foram reportadas mortes, mas os ventos fortes motivaram vários pedidos de ajuda às equipas de emergência, que tiveram dificuldade em responder sempre com prontidão.
Além dos ventos fortes, o furacão trouxe o sério risco de inundações, sobretudo nos terrenos mais baixos, tendo cerca de 300 mil pessoas ficado sem energia na zona costeira.
O autarca de Rockport, uma cidade costeira com 10 mil habitantes, disse que o furação deixou um rasto de devastação que causou estragos em casas, lojas comerciais e escolas, deixando ainda outras infraestruturas danificadas.
O furacão colocou o primeiro desafio às equipas de emergência durante o mandato do presidente Donald Trump, que declarou o estado de calamidade pública na região.
No tweey, Trump informou que está a seguir atentamente o caso, a partir de Camp David, observando que a cidade, o Estado e o Governo Federal estão a “trabalhar juntos”.
Em Corpus Christi, o vento derrubou palmeiras e postes de iluminação e lançou destroços contra hotéis e outros edifícios, juntamente com as inundações provocadas pelo chuva intensa.
Harvey foi o primeiro furacão significativo a atingir o Texas desde 2008, quando o Ike, com ventos até 177 quilómetros/hora atingiu Galveston e Hoston, causando 22 mil milhões de dólares de prejuízos.
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