“É nestas alturas que se vê que 20 anos de Governo do PS deixou Portugal depauperado, deixou Portugal impreparado para fazer face às emergências. É urgente mudar e, já agora, acabar o conluio entre o PS e o PSD”, disse o líder da IL.
Em Vila do Conde (distrito do Porto), numa intervenção pública realizada após uma caminhada pela marginal da cidade, João Cotrim Figueiredo disse que as iniciativas no terreno cada vez lhe dão mais a certeza de que “Portugal é capaz” e “podia ser muito mais", mas só com “o fim do bloco central”.
“Portugal podia ser muito mais do que isto. Portugal é capaz e não faz mais porque tem a desgraça de ter um Partido Socialista à frente dos destinos do país 20 anos dos últimos 27. Portugal é capaz, mas o PS está a transformar Portugal num país medíocre e num país incapaz”, referiu.
Com algumas dezenas de pessoas, 't-shirts' azuis e bandeiras, a caminhada teve início no Forte de São João Batista e foi até ao Monumento ao Pescador, num total de cerca de 3.000 passos, segundo Cotrim Figueiredo, que usou esta medida para fazer uma comparação com o que os “passinhos que Portugal precisa para mudar”.
“Estes 3.000 passos que são bastante mais do que os passos que vão ser necessários para transformar Portugal num país capaz. Basta-nos três passinhos pequenos: adotar políticas liberais, acabar com o domínio do bloco central e ter uma administração pública capaz e motivada”, apontou.
João Cotrim Figueiredo, que à tarde vai visitar a AgroSemana - Feira Agrícola do Norte, na Póvoa de Varzim (distrito do Porto) e reunir com a direção da AGROS – União de Cooperativas de Produtores de Leite, também aproveitou para falar dos serviços públicos.
“A qualidade dos serviços públicos que Portugal hoje não desfruta é completamente inversa à enormidade de impostos que o PS nos obriga a pagar. Isso torna particularmente lastimável, numa altura que tantos precisam de ajuda e tantos estão a sofrer com o fenómeno inflacionista, ver as pessoas de mão estendia porque os serviços públicos, para os quais pagam tantos impostos, não lhes estão a dar o apoio que necessitam”, considerou.
Para o presidente da IL, as responsabilidades pelo estado do país têm de ser repartidas pelos protagonistas do bipartidarismo: PS e PSD.
“As responsabilidades têm de ser postas à porta do PS, que mais tempo governou, mas também à porta do PSD, que tanto tempo também governou. Se os portugueses querem mais, querem um futuro mais frente e oportunidades para todos, têm de meter na cabeça que têm de acabar com o bipartidarismo. E compete à IL acabar com o bloco central em Portugal”, considerou.
O líder da IL prometeu que se vai “bater” por uma administração pública “mais capaz e muito qualificada” e terminou a intervenção, que mereceu vários momentos de palmas em praça pública, com a frase: “o liberalismo funciona e faz falta a Portugal”.
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