O incêndio começou por volta das 15:00 de sábado e foi considerado dominado cerca de duas horas depois. A longa operação de rescaldo foi explicada pela combustão de material altamente inflamável, como resinas, plásticos e fibras, o que provocou uma grande "carga térmica".
Até agora não foi ainda possível determinar as causas do incêndio, que não se propagou aos restantes módulos de produção (pavilhões) graças à intervenção de 59 elementos das corporações de Bombeiros de Anadia, Pampilhosa, Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Mealhada, Oliveira do Bairro e Vagos, apoiados por 20 viaturas.
O proprietário da empresa, Hélder Loureiro, disse, entretanto, à cadeia de televisão SIC que o incêndio não vai afetar a produção da Nexxpro, que deverá retomar a laboração rapidamente.
"Segunda-feira arranca tudo normalmente. Dos 160 funcionários só 20 é que vão ser afetados, mas já vão ser alocados para outras operações. É um setor que dentro de um mês já entra outra vez em normalidade", disse o empresário.
Fundada em 2001, a Nexxpro produz capacetes e acessórios para motociclismo, tendo sido a primeira empresa em Portugal a usar tecnologia para a produção de capacetes em fibra. Um dos seus produtos de maior sucesso é um capacete para motas forrado em ganga (denim).
Ao longo dos anos, a Nexxpro desenvolveu parcerias com diversas marcas internacionais, como a Hugo Boss e a Swarovski, tendo iniciado em 2015 uma participação na alta competição, com a entrada no Mundial FIM de Superbikes.
Atualmente, a marca é representada em 56 países espalhados pelo mundo "com perspetivas de a curto prazo estender a sua representação a novos mercados".
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