“Num ataque, as tropas identificaram uma célula terrorista armada que operava dentro de uma estrutura militar e a nossa força aérea atacou-a rapidamente”, referiu um comunicado militar.
A cidade que faz fronteira com o Egito está sob invasão israelita há mais de três meses e o Governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deu luz verde às suas tropas para um ataque, em 6 de Maio, alegando que existiam pelo menos quatro batalhões do Hamas nesta zona.
Desde então, o exército tem reportado a morte de centenas de combatentes do movimento islamita Hamas nesta zona sul da Faixa e desmantelado a sua infraestrutura militar.
O exército afirma ainda ter eliminado numerosos terroristas na outra grande região sul do enclave, Khan Yunis, que nas últimas semanas se tornou um dos pontos mais atingidos pelas tropas.
No centro do enclave, os militares afirmam ainda ter matado mais milicianos nas suas operações e ter atingido uma “célula terrorista que tentou prejudicar as tropas”.
“Numa série de ataques direcionados na área, as tropas localizaram armas, incluindo granadas, cartuchos e equipamento militar adicional”, pode ler-se no comunicado militar.
O número total de mortes na ofensiva, em curso há mais de 10 meses, atingiu hoje os 40.173, após 34 mortes no último dia, informou o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
As autoridades de Gaza estimam em 92.857 os feridos, enquanto outras 10 mil pessoas permanecem desaparecidas, que se acredita estarem sob os milhões de toneladas de escombros.
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