“Apesar da coordenação prévia com as autoridades israelitas, o seu veículo claramente identificado foi bombardeado”, afirmou a Oxfam, que identificou os quatro engenheiros como trabalhando para uma organização parceira, a Coastal Municipalities Water Utility (CMWU).
“As suas mortes exacerbam a catastrófica crise humanitária em Gaza, onde o acesso à água potável já está gravemente comprometido”, acrescentou aquela organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido, que qualificou o ataque às infraestruturas civis e àqueles que as mantêm de ‘violações claras do direito internacional humanitário’ e exigiu uma investigação independente.
Centenas de engenheiros, funcionários, trabalhadores do setor da saúde e trabalhadores humanitários foram mortos em ataques israelitas ao longo de mais de um ano de guerra que já matou mais de 42.500 pessoas.
Um dos casos foi o ataque múltiplo, em 01 de abril, a um comboio da ONG World Central Kitchen, do chef espanhol José Andrés.
Nesta ocasião, Israel disparou três mísseis consecutivos, matando sete dos seus trabalhadores humanitários, o que levou a organização a suspender as suas operações de distribuição de alimentos no norte devastado da Faixa de Gaza.
Israel alegou então que tinha feito o ataque por “engano”, apesar de ter disparado três vezes seguidas.
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