O chefe de Estado, acompanhado pela sua mulher, Jill Biden, irá reunir-se “com socorristas, sobreviventes e autoridades federais, estaduais e locais”, anunciou hoje à imprensa a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Joe Biden pretende avaliar pessoalmente “as consequências dos incêndios”, cujo número de mortos já ultrapassa os 100, e “discutir os próximos passos nas operações de socorro”.
O Presidente Democrata “continua a coordenar uma resposta de todo o Governo” federal e “prometeu fornecer ao povo do Havai tudo o que precisa”, disse a porta-voz.
A Casa Branca estima que se prolongam até início da próxima semana as operações de busca de vítimas, “numa fase que permite uma visita presidencial” mobilizando recursos logísticos significativos e um considerável dispositivo de segurança.
Joe Biden havia declarado rapidamente situação de catástrofe natural no Havai, o que possibilita o envio de recursos de emergência do Estado Federal, e reuniu-se várias vezes com o governador estadual, Josh Green.
Contudo, foi criticado pela oposição Republicana pela sua resposta considerada débil ou mesmo indiferente a esses incêndios, os mais mortíferos em mais de um século nos Estados Unidos.
O líder norte-americano mencionou rapidamente o desastre no início de um discurso na última quinta-feira em Salt Lake City, Utah.
Porém, não falou publicamente quando o número de vítimas aumentou dramaticamente no fim de semana passado.
O número de mortos nos incêndios que devastaram a ilha havaiana de Maui na semana passada chegou a 106, e apenas cinco foram identificados, segundo os últimos dados da polícia.
As autoridades continuam a insistir que é muito provável que o número de mortos aumente consideravelmente, já que apenas 32% do território queimado foi inspecionado até agora, segundo os últimos dados oficiais.
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