No segundo e último dia da audiência, o juiz do Tribunal de Primeira Instância de Westminster decidiu que os polícias que acusaram de desacato a ativista ambiental sueca, de 21 anos, impuseram condições "ilegais" e não foram precisos no anúncio das suas instruções.
O juiz encarregado do caso, John Law, considerou que as condições foram "impostas injustificadamente" pela polícia aos ativistas no local da manifestação.
Segundo a decisão do magistrado, outras medidas "estavam disponíveis e poderiam ter sido implementadas", por isso, quem não respeitasse essas normas impostas pelos agentes "não cometeria delito".
Na quinta-feira, na primeira parte da audiência, o promotor afirmou que Thunberg desacatou a ordem de não bloquear a rua onde foi realizado um protesto contra a Energy Intelligence Forum, no bairro de Mayfair, no qual participaram diretores das principais companhias de gás e petróleo.
A ativista sueca "disse que ficaria onde estava e por isso foi presa", indicou o promotor, Luke Staton, na primeira parte da audiência.
A militante declarou-se inocente pelos fatos de 17 de outubro numa primeira audiência em novembro, num outro tribunal londrino.
Thunberg, que ganhou notoriedade mundial com as suas "Sextas-feira Para o Futuro", que começaram quando tinha 15 anos, poderia ser condenada a pagar uma multa de até 2.500 libras.
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