“Que consigamos chegar a uma redação que concilie os pontos de vista” entre a Assembleia Nacional, favorável à menção do “direito” à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), e o Senado, favorável ao termo “liberdade”, declarou Macron, para que “tal aconteça o mais rapidamente possível”.
A questão do direito ao aborto apanhou Macron desprevenido no início do seu segundo mandato presidencial de cinco anos.
Assim que o Supremo Tribunal Federal dos Estados Unidos revogou o direito ao aborto, em junho de 2022, a esquerda e o campo presidencial apresentaram cada um a sua proposta de lei para consagrar a IVG na lei fundamental francesa.
O primeiro a chegar ao parlamento foi o texto do partido A Esquerda Insubmissa, que foi aprovado por uma esmagadora maioria. O Senado alterou-o, em seguida, substituindo o conceito de “direito” pelo de “liberdade” de recurso ao aborto.
O chefe de Estado retomou a questão no início de março, prometendo incluí-la num “projeto de lei de revisão constitucional” – um compromisso ainda em gestação, sete meses volvidos.
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