Num jantar comício num restaurante em Machico, depois de ações de campanha pelo concelho, Rui Barreto, que também é o presidente do CDS-PP/Madeira, considerou as eleições de 22 de setembro as "mais importantes da democracia da Madeira"
"Nós estamos há demasiado tempo com os mesmos, há demasiado tempo com o PSD, há demasiado tempo com maiorias absolutas e, normalmente, as maiorias absolutas transformam-se sempre em arrogância absoluta e a arrogância é aquilo que nós não queremos, Nós queremos partilha, nós queremos que outras ideias possam fazer caminho e, por isso, temos de acabar no próximo dia 22 de setembro com as maiorias absolutas", disse o candidato centrista.
Rui Barreto assinalou que o CDS vai sozinho às eleições porque "é uma alternativa ao PSD e ao PS, é uma alternativa à desilusão do PSD e à ilusão do PS”, referindo que “o voto útil é no CDS".
O presidente dos centristas madeirenses assegurou que a saúde, as pescas, a agricultura, a redução de impostos e o apoio às empresas serão prioridades do CDS, lembrando que foi o único deputado na Assembleia da República que votou contra dois orçamentos de Estado por respeito àqueles que o elegeram, ou seja, da Madeira.
Às eleições legislativas da Madeira concorrem 16 partidos e uma coligação que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
Nesse sufrágio, o CDS foi o partido da oposição mais votado, obtendo 13,71% dos votos (17.489 votos), o que lhe permitiu eleger sete dos 47 deputados que compõem o parlamento madeirense.
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