A candidatura foi apresentada ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) pelo vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, um ato transmitido em direto pela televisão estatal venezuelana, com milhares de simpatizantes de várias partes do país presentes no local, na capital Caracas.

“Hoje vim não só escrever o meu nome, mas escrever um sonho de pátria, vim convidar-vos a continuar a sonhar e a transformar a nossa realidade, a avançar para o futuro. Esta não é uma eleição para uma cor, um nome ou um homem, o que vamos eleger no dia 28 de julho é o direito ao futuro, à existência, à vida, à independência, a ter uma pátria”, disse Nicolás Maduro, uma vez apresentada a candidatura.

Maduro aproveitou para acusar a oposição de pretender entregar a Venezuela aos norte-americanos.

Os opositores, “submissos ao imperialismo, todos eles lacaios da direita, são o anti-projeto, são uma escaramuça”, disse. “Nunca tiveram um projeto para o país, mas ambições pessoais, interesses económicos, que querem satisfazer a qualquer preço, para entregar o nosso país ao império norte-americano”, adiantou.

Segundo a imprensa local, Nicolás Maduro, foi o décimo político venezuelano a formalizar a sua candidatura às presidenciais de 28 de julho, poucas horas antes de terminar o prazo para a apresentação de candidaturas.