Num ponto de situação feito à Lusa, a Infraestruturas de Portugal (IP) refere que "o âmbito principal da intervenção, a renovação integral da via-férrea, encontra-se praticamente concluída", existindo também intervenções de melhoria nas estações e apeadeiros, bem como supressões de passagens de nível.
Quanto às obras em estações e apeadeiros, "estão concluídas ou em fase de conclusão o alteamento/alargamento de plataformas de passageiros na estação da Granja e dos apeadeiros de Aguda, Miramar e Francelos".
Ainda em execução estão os trabalhos "de alteamento/alargamento de plataformas na estação de Gaia-Devesas e nos apeadeiros de Madalena, Valadares e Coimbrões", adiantou fonte oficial da IP à Lusa.
Quanto às supressões de passagens de nível, segundo a IP, atualmente já foram "concluídas ou estão em fase de conclusão" três passagens superiores de peões, duas passagens inferiores de peões e três para automóveis ligeiros.
Por concluir e em curso estão três passagens inferiores rodoviárias para todo o trânsito, três passagens inferiores para ligeiros, três passagens inferiores para peões e uma superior para peões.
Relativamente ao estudo de novas soluções de passagem nas localidades de Aguda e Granja, em Gaia, criticadas pelos moradores, a IP disse à Lusa que "o estudo de viabilidade consistirá numa análise técnica para a identificação das várias soluções e quantificação das intervenções a realizar na envolvente da infraestrutura para desnivelamento, que permita a passagem de peões" na estação da Granja no apeadeiro da Aguda.
"A contratação do estudo será inserida no concurso público que a IP irá lançar", tendo anteriormente a IP respondido ao deputado Firmino Pereira (PSD) em abril que lançaria o procedimento até final deste ano.
Já o mirante ferroviário da Madalena "já foi desmontado" e "a sua remontagem será promovida pela Câmara Municipal de Gaia".
"Os trabalhos têm previsão atual de conclusão para o decorrer do 1.º semestre de 2024", pode ainda ler-se na resposta da IP à Lusa.
A conclusão total da intervenção chegou a estar prevista para este ano, mas a empreitada "sofreu vários impactos com relevância no prazo, decorrentes dos constrangimentos que se vêm registando no mercado da construção, designadamente, quanto à disponibilidade e prazo de fornecimento de materiais e às dificuldades sentidas pelos empreiteiros e subempreiteiros na contratação de meios humanos e de equipamentos".
A intervenção entre Espinho e Vila Nova de Gaia, realizada ao abrigo do programa Ferrovia 2020, está orçamentada em 55,3 milhões de euros e iniciou-se em julho de 2020.
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