Numa nota emitida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), é referido que os factos decorreram entre 2012 e 2017 e “atingiram servidores da administração pública central e autárquica, de universidades, de escolas, de outras instituições públicas e de empresas”.
Ao todo, no inquérito, foram reunidos outros 25 processos, tendo os arguidos agido a partir de diversas zonas do país, atingindo alvos dispersos por todo o território nacional.
Segundo o Ministério Público, na investigação foram realizadas mais de quatro dezenas de buscas e efetuadas apreensões de equipamento informático: cerca de três centenas de computadores e outros suportes de dados digitais, como ‘tablets’ ou discos externos.
As perícias foram realizadas por especialistas informáticos da Polícia Judiciária (PJ) e de instituições universitárias, tendo sido inquiridas cerca de 50 testemunhas.
O inquérito correu termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, com a colaboração da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da PJ.
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