Num e-mail enviado aos deputados hoje de manhã, Joaquim Miranda Sarmento repetiu a posição transmitida no debate na quarta-feira, de que “a posição do PSD é de voto favorável” nas iniciativas do Chega e da IL.
“Recordo que em declarações minhas nas jornadas parlamentares eu já tinha dado indicação que o mais provável era o PSD votar favoravelmente. Sendo assim, não posso abrir nenhuma exceção relativamente à disciplina de voto”, afirma, no e-mail a que a Lusa teve acesso.
O líder parlamentar do PSD acrescenta que “o reduto de liberdade individual de cada deputado é expresso, nesta matéria política, com uma declaração de voto”.
Segundo relatos feitos à Lusa, vários deputados da bancada têm dúvidas sobre o posicionamento do partido nesta matéria e, pelo menos o deputado Carlos Eduardo Reis, que integra o Conselho Superior de Informações, confirmou à Lusa que pediu dispensa da disciplina de voto. Uma vez que esta não será concedida, o deputado irá respeitar a posição transmitida pelo líder parlamentar.
Na quinta-feira de manhã chegou a estar prevista uma reunião da bancada do grupo parlamentar do PSD, mas foi cancelada por motivos de saúde de Miranda Sarmento.
Na quarta-feira ao final do dia, o PSD anunciou, durante o debate dos projetos de Chega e IL, que iria votar favoravelmente as duas iniciativas — com ‘chumbo’ garantido pela maioria absoluta do PS – , mas também esclareceu que não “tomou nem tomará” qualquer iniciativa para impor potestativamente uma comissão de inquérito sobre este tema, sendo o único partido de oposição com propostas.
Ou seja, na prática não haverá qualquer comissão de inquérito sobre a atuação do Serviço de Informações de Segurança (SIS) na recuperação do computador de serviço de Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro das Infraestruturas João Galamba.
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