Segundo fonte oficial da PJ de Setúbal, a investigação teve início no passado mês de janeiro, quando a delegação aduaneira do aeroporto de Lisboa detetou uma encomenda suspeita com notas falsas de 50 euros, num montante global de 5.000 euros.
Dado que o destinatário residia na margem sul do Tejo, o caso transitou de imediato para a PJ de Setúbal, que, na segunda-feira, durante uma busca domiciliária, procedeu à detenção do suspeito e apreendeu-lhe mais 30.000 euros em notas falsas e uma arma proibida.
De acordo com a PJ de Setúbal, este tipo de encomenda é, normalmente, proveniente da China ou da Turquia, e as notas apreendidas “falsificações grosseiras” que não resistem a uma observação mais atenta, mas que, ainda assim, podem ser aceites em algumas circunstâncias e locais onde se fazem pagamentos em dinheiro.
O detido, que não tem antecedentes criminais, está indiciado pela prática dos crimes de aquisição de moeda para ser posta em circulação, passagem de moeda falsa e detenção de arma proibida, e deverá ser hoje presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Setúbal, para aplicação de eventuais medidas de coação.
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