A Rússia já prometeu retaliar pelo ataque que ocorreu um dia depois após intensos bombardeamentos na Ucrânia, que mataram 39 pessoas segundo as autoridades.
O ministro russo de situações de emergência adiantou que 18 pessoas morreram em Bolgorod, e que outras 111 ficaram feridas.
As imagens disponíveis online mostram viaturas em chamas, imóveis com janelas partidas e nuvens de fumo negro no horizonte.
A Ucrânia desencadeia regularmente ataques na Rússia, sobretudo nas regiões mais próximas do seu território, mas o balanço de baixas é regra geral bastante mais baixo.
Kiev ainda não reagiu às acusações, mas o ministério russo da Defesa já garantiu que o ataque não ficará “impune”.
O Presidente russo, Vladimir Putin, foi “informado” do ataque contra “zonas residenciais” da cidade, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo as agências noticiosas russas.
Na sequência do novo balanço, a Rússia anunciou que pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU: “Solicitámos uma reunião do Conselho de Segurança sobre Belgorod para as 15:00, hora de Nova Iorque”, ou seja, às 20:00 GMT (mesma hora em Lisboa), escreveu o embaixador adjunto da Rússia nas Nações Unidas, Dmitri Polianski, na rede social Telegram.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas anunciou entretanto o agendamento da reunião para as 21:00 de hoje.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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