"O número de mortos é agora de 93", declarou aquele comité em comunicado avisando já que "o número vai aumentar".
O ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
O último balanço dava conta da existência de 60 vítimas mortais, mas as autoridades já tinham alertado que o número poderia subir à medida que decorrem os trabalhos de busca e salvamento no local.
Entre as vítimas mortais há pelo menos três crianças, segundo os dados oficiais.
As causas da morte são, de acordo com os investigadores russos, ferimentos de bala e intoxicação pelo fumo do incêndio provocado pelos terroristas.
Entretanto, o Serviço Federal de Segurança anunciou a detenção de 11 pessoas que estarão relacionadas com este atentado, incluindo quatro que estiveram pessoalmente envolvidas.
O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".
A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".
O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20:15 de Moscovo (17h15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.
Jornalistas da agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.
De acordo com a televisão russa, o telhado do edifício colapsou parcialmente. Não foi dada qualquer informação sobre o número de pessoas presas no interior da estrutura.
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