“O ataque inimigo israelita em Chmestar matou oito pessoas, incluindo quatro crianças, e feriu nove, quatro delas gravemente”, segundo o ministério num relatório provisório.
A agência nacional de notícias libanesa disse que o ataque “matou uma família, incluindo uma mãe e os seus quatro filhos”.
Nos últimos dias, as forças israelitas têm lançado grandes bombardeamentos em diferentes partes no Líbano, incluindo um ataque no centro de Beirute que deixou pelo menos quatro mortos e 33 feridos.
De acordo com o canal de televisão Al-Manar, o ataque das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) destruiu por completo um edifício de oito andares e deixou uma enorme cratera.
Este ataque teria como objetivo atingir um alto responsável do grupo xiita Hezbollah, de acordo com uma fonte de segurança libanesa à AFP.
“Um alto responsável do Hezbollah foi o alvo” do ataque, disse esta fonte sob anonimato.
O ataque no centro de Beirute ocorreu horas depois de aviões israelitas terem realizado uma ofensiva, a quarta em 24 horas, contra os subúrbios sul da capital, um bastião do Hezbollah.
Hoje, o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, reiterou o compromisso dos Estados Unidos com uma "solução diplomática para o Líbano", durante uma reunião com o seu homólogo israelita, Israel Katz.
Israel diz querer incapacitar o Hezbollah e também o grupo islamita Hamas, ambos apoiados pelo Irão, após o ataque sem precedentes do movimento palestiniano em território israelita, em 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, que entretanto se alastrou ao Líbano.
Os Estados Unidos, principal aliado militar de Israel, afirmam querer colocar fim a estes conflitos através de meios diplomáticos e ver melhorias na desastrosa situação humanitária na Faixa de Gaza.
Após um ano de trocas de tiros na região transfronteiriça, Israel entrou em guerra aberta contra o Hezbollah em 23 de setembro, lançando uma intensa campanha de bombardeamentos no Líbano.
Desde 01 de outubro, forças terrestres israelitas entraram no sul do Líbano, onde este conflito já matou mais de 3.500 pessoas e deixou acima de 1,2 milhões de deslocados, segundo as autoridades de Beirute.
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