
"O Santo Padre continua a precisar de terapia médica hospitalar e fisioterapia motora e respiratória", segundo o último boletim médico divulgado pela Santa Sé.
O jesuíta argentino, de 88 anos, foi internado no hospital Gemelli, em Roma, em 14 de fevereiro, devido a uma bronquite que evoluiu para uma pneumonia bilateral. Desde então, teve vários altos e baixos.
Desde a sua última forte recaída, registada a 3 de março, o estado de saúde melhorou gradualmente e, na segunda-feira, o prognóstico deixou de ser reservado. No entanto, os médicos ainda não se pronunciaram sobre uma possível data de alta.
"O Santo Padre ainda necessita de terapia médica hospitalar e fisioterapia motora e respiratória. Essas terapias, por agora, mostram uma nova melhoria gradual", segundo o boletim médico.
Como sinal dessa melhoria, o primeiro papa latino-americano está a reduzir "progressivamente" o uso de uma máscara de oxigénio à noite, substituindo-a por uma cânula nasal de alto fluxo, que já usa durante o dia.
"A ventilação mecânica coloca o pulmão em repouso, enquanto a oxigenoterapia de alto fluxo permite que o pulmão trabalhe", explicaram fontes do Vaticano.
Essa internação, a mais grave e prolongada dos seus 12 anos de pontificado, gera dúvidas sobre a sua continuidade no cargo, embora, recentemente, tenha descartado renunciar, como fez o seu predecessor Bento XVI em 2013.
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