“A Coreia do Sul é um dos locais do mundo onde sempre mantivemos um alto grau de preparação” das tropas, indicou o chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Mark Milley, durante uma conferência de imprensa.
A aliança dos exércitos sul-coreano, japonês e norte-americano é “sólida como uma rocha”, assegurou. “Está pronta a defender os interesses da Coreia do Sul, do Japão e dos Estados Unidos a qualquer momento. É o caso há algum tempo e é o caso hoje”, adiantou Milley.
O responsável recusou precisar se os Estados Unidos tinham registado movimentos na Coreia do Norte sugerindo um novo teste de mísseis de longo alcance.
O secretário da Defesa, Mark Esper, por seu turno, disse esperar que as negociações entre os Estados Unidos e o regime de Pyongyang “possam recomeçar” e que os dois países “se mantenham na via diplomática”.
Pyongyang fez nas últimas semanas uma série de declarações veementes e fixou um ultimato a Washington para o final do ano, prometendo um “presente de Natal” se as discussões entre os dois não avançassem.
Após uma reaproximação sem paralelo em 2018, as negociações estão num impasse depois do fracasso da cimeira de Hanói em fevereiro entre Donald Trump e o dirigente norte-coreano Kim Jong-un.
Os Estados Unidos exigem que a Coreia do Norte renuncie imediatamente a todo o seu arsenal atómico e Pyongyang pede o levantamento rápido de pelo menos uma parte das sanções internacionais que estrangulam a sua economia.
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