O Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP) já anunciou que se vai juntar ao protesto, que vai decorrer a partir das 17:00 entre o Largo de Camões e a Assembleia da República.

Entre os problemas constam os baixos salários, o envelhecimento do corpo policial e a sobrecarga de trabalho, que torna a carreira pouco atrativa, falta de efetivos, incapacidade operacional, saúde e pré-aposentação, segundo a ASPP.

A ASPP apelou à população para que apoie os polícias na manifestação e mostrou-se contra a intenção de qualquer partido instrumentalizar o protesto.

Depois do Chega ter avançado que estaria presente na manifestação, a ASPP afirmou “a sua independência de qualquer partido político” e disse que “não aceita que nenhum partido político tenha a pretensão de instrumentalizar” a manifestação “sob pena de desrespeitar os próprios profissionais da PSP”.

O maior sindicato da Polícia de Segurança Pública justifica a manifestação “porque a PSP mantém e agrava a cada dia que passa, problemas estruturais, que colocam em causa a estabilidade e o funcionamento da própria instituição, atropela os direitos dos profissionais e prejudica as populações”.

A ASPP alega ainda que o Governo “não dá garantias de que pretende alterar o rumo das políticas para a segurança e não pretende dignificar estes profissionais, baseando a sua intervenção em campanhas e anúncios irresponsáveis”.

“Os cidadãos têm de saber que, quando não existir quem lhes responda, a culpa não é dos profissionais da PSP, mas sim dos amadores do Governo”, refere ainda a ASPP.

O Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP já indicou que devido à manifestação vai haver restrições ao trânsito na quinta-feira, tendo começado na quinta-feira as proibições no estacionamento nas ruas de São Bento e Correia Garção e Calçada da Estrela.