A decisão, que já vinha sendo negociada há meses, não deverá ser bem recebida em Moscovo, que tem afirmado a sua oposição aos planos polacos de acolher bases militares norte-americanas.
“Estamos cada vez mais perto de convencer Washington da necessidade da instalação de uma base militar permanente” na Polónia, afirmou hoje o ministro da Defesa polaco, escusando-se a fazer comentários sobre os alertas do governo russo contra a excessiva aproximação militar da Polónia ao Ocidente.
A Polónia faz parte do grupo de países da NATO que gastam pelo menos 02% do PIB em defesa, meta proposta pela Aliança na sua cimeira de 2015 e desde então várias vezes recordada pelo atual Presidente dos EUA, Donald Trump, que tem criticado os países que não a cumprem.
Em 2017, o Governo polaco concordou em aumentar gradualmente os gastos militares dos atuais 2% para 2,5% do PIB, em 2032.
Os F-35A estão em operação desde 2015 e cada avião tem um custo médio de cerca de 75 milhões de euros, fazendo parte das Forças Aéreas dos EUA, Austrália, Reino Unido, Israel, Itália e Noruega.
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