Em declarações à agência Lusa, Arlindo Oliveira afirmou que não se pode estar “contra um ensino superior mais acessível”, mas que para o Técnico, a medida significará “mais de dois milhões de euros que vão ter que ser compensados por uma injeção do Orçamento do Estado”.
O BE anunciou hoje que chegou a acordo com o Governo para que, no Orçamento do Estado para 2019, o teto máximo das propinas fique nos 856 euros, menos 212 euros do que o valor aplicado atualmente.
Arlindo Oliveira indicou que a medida “beneficiaria quem menos precisa”, uma vez que os estudantes com ação social já têm uma bolsa.
“Haveria melhores maneiras de usar o dinheiro para ajudar os mais desfavorecidos. Assim, é tirar de um bolso para por noutro”, afirmou, num contexto em que já houve cortes ao financiamento do ensino superior público.
Segundo Mariana Mortágua, "o impacto orçamental no próximo ano letivo é entre 40 a 50 milhões de euros".
"A forma como esta medida está negociada é que haja uma redução do limiar máximo das propinas e que haja uma compensação do Orçamento do Estado, garantindo que não há um corte no financiamento das faculdades", explicou.
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