O interrogatório judicial aos dois suspeitos da morte do triatleta teve início na sexta-feira, no Tribunal de Vila Franca de Xira, pela juíza de instrução criminal Andreia Valadas, indicou à Lusa a advogada dos arguidos, Tânia Reis.
Rosa Grilo, de 43 anos, e António Joaquim, de 42 anos, chegaram ao tribunal na sexta-feira, às 13:45, perante o olhar de dezenas de populares, tendo havido vaias e insultos.
Ambos foram detidos na quarta-feira à noite pela PJ.
Luís Grilo, de 50 anos, residente na localidade das Cachoeiras, no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa, desapareceu em 16 de julho.
O corpo do triatleta foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição mais de um mês depois do desaparecimento, no concelho de Avis, distrito de Portalegre, a mais de 130 quilómetros da sua casa.
O cadáver estava perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida, junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona e que alertou o posto de Avis da GNR para esta ocorrência.
Antes, o telemóvel da vítima tinha sido encontrado nos Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer.
Segundo a PJ, Luís Grilo foi morto com um tiro na cabeça, acrescentando que a arma de fogo já foi recuperada, bem como outros elementos de prova.
“A investigação apurou que os factos terão ocorrido no passado dia 15 de julho, tendo a vítima sido atingida por um disparo de arma de fogo na caixa craniana, o qual lhe terá provocado a morte”, indicou a PJ em comunicado divulgado na quinta-feira.
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