Em comunicado, a PJ esclareceu que o suspeito, detido na sexta-feira pela prática de homicídio na forma tentada, foi presente a primeiro interrogatório, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa.

O caso ocorreu na sexta-feira, quando a mulher deu entrada em meio hospitalar com lesões na zona da face por agressões a murro e disparo com arma de fogo.

Segundo os investigadores, as agressões ocorreram na residência da vítima, localizada no concelho de Águeda, na sequência de “conflitos resultantes de um relacionamento íntimo entre o agressor e esta, do qual existe uma criança de tenra idade”.

Ainda segundo a Judiciária, “não será a primeira vez que a vítima é agredida, porém, não com esta gravidade”.

O alerta foi dado cerca das 11:00, por um militar fora de serviço que respondeu a um pedido de auxílio de um casal, que se encontrava no interior de uma viatura parada na via pública, em Travassô, no concelho de Águeda.

“O militar acabou por se aperceber que a mulher tinha sangue e que tinha sido vítima de um disparo de arma de fogo no pescoço”, disse à Lusa fonte da GNR.

O militar ligou para o número de emergência 112, mas o casal não quis esperar pelo socorro e acabou por se deslocar no seu próprio carro para o Hospital de Aveiro, onde a vítima foi assistida.

Segundo fonte hospitalar, a mulher foi transferida no mesmo dia para os Hospitais da Universidade de Coimbra, mas "não corria perigo de vida".

O caso passou entretanto para a alçada da PJ, por se tratar de um crime com uma arma de fogo.