Seis manifestantes morreram em confrontos com as forças de segurança, quando tentavam invadir um posto de polícia da cidade de Qahderijan, na província de Isfahan, indicou a fonte.
Um menino de 11 anos morreu, e o seu pai foi ferido por disparos de manifestantes em Khomeinyshahr, acrescentou a mesma fonte.
Um membro dos Guardiães da Revolução, força de elite iraniana, morreu vítima de um disparo de uma arma de caça em Kahriz Sang, indicou a televisão estatal.
Na segunda-feira, as autoridades haviam anunciado a morte de um polícia, vítima de um disparo, em Najafabad.
A televisão estatal indicou, por sua vez, que cerca de 100 pessoas foram detidas ontem à noite na província de Isfahan. Desde sábado, foram pelo menos 450.
"Pelo menos 200 pessoas foram detidas no sábado; 150, no domingo; e 100, na segunda", declarou o autarca de Teerão, Ali-Asghar Nasserbakht, à agência de notícias Ilna, ligadas aos reformistas.
"A situação em Teerão é mais tranquila do que nos dias anteriores. Ontem [segunda-feira], já estava mais tranquilo do que nos dias anteriores", disse Nasserbakht.
O vice-governador afirmou também que, por enquanto, não pediu apoio aos Guardiães da Revolução, encarregados da segurança da capital e estacionados na base de Sarollah. Até agora, apenas a polícia intercedeu.
O general Esmail Kosari, número dois da base Sarollah, disse à televisão oficial que "não permitiremos, de modo algum, que a insegurança continue em Teerão", completou.
Desde quinta-feira, o Irão registra manifestações de protesto contra o governo e a situação económica do país, o desemprego e a corrupção.
No total, 21 pessoas morreram nestas manifestações iniciadas quinta-feira passada em Machhad. Situada no nordeste do país, a segunda cidade mais populosa do Irão foi epicentro dos protestos.
A Turquia manifestou hoje sua preocupação com os protestos no Irão e advertiu para o risco de uma "escalada" e de "provocações".
De acordo com nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, "a Turquia está preocupada com as informações, segundo as quais as manifestações (...) se intensificam, deixando mortos".
"Deve prevalecer o bom senso para impedir qualquer escalada", acrescentou o comunicado.
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