“Até ao momento, a operação decorreu dentro da normalidade, não houve atuações policiais de maior. Ocorreram 37 detenções aqui no Marquês, a sua grande maioria por posse de artigos pirotécnicos proibidos”, disse à Lusa André Oliveira Serra, porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP), cerca das 02:00 de domingo.
Segundo André Oliveira Serra, ocorreram também algumas detenções por resistência e coação.
“Não houve registo de polícias feridos, houve alguns civis feridos, mas essa é uma contabilização que está a ser feita pelo INEM e ainda não está fechada”, acrescentou.
Mesmo assim, o porta-voz da PSP de Lisboa fez um balanço positivo da operação.
“Já se sabia que o recinto do Marquês ia ser fechado e que todos acessos iriam ser feitos por meio de revista. Todas as pessoas que aqui se deslocaram foram alvo de revista e os objetivos proibidos foram impedidos de entrar, tal como acontece no estádio”, frisou.
Ainda durante o jogo e os festejos do título de campeão português de futebol no estádio da Luz, a PSP tinha detido no sábado pelo menos 20 pessoas, segundo o porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.
Em declarações à agência Lusa, André Oliveira Serra explicou, sem avançar números exatos, que a maioria das detenções tinha sido por posse de artigos pirotécnicos.
O porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP disse ainda que, também nas imediações do estádio da Luz e já depois de terminada a partida, uma pessoa ficou ferida ao ser atingida por um objeto, tendo sido assistida no local.
O Benfica assegurou no sábado o seu 37.º título de campeão português de futebol, ao golear em casa o Santa Clara por 4-1, em jogo da 34.ª e última jornada da competição, que terminou com 87 pontos, mais dois do que o FC Porto.
(Notícia publicada aqui em duplicado, por lapso)
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