De acordo com uma lei de 1937, o monarca pode ser substituído em determinadas tarefas, por exemplo, a assinatura de documentos oficiais pela sua esposa, ou pelos quatro primeiros adultos na ordem de sucessão ao trono, enquanto estiver ausente.
No caso de Carlos III, trata-se da rainha consorte Camila, os seus filhos William e Harry, o seu irmão Andrew e a sua sobrinha Beatrice.
No entanto, Harry abandonou a família real e foi viver para os Estados Unidos com a sua mulher, a ex-atriz americana Meghan Markle. Já Andrew foi destituído dos seus deveres reais por conta das acusações de agressão sexual a uma menor, há alguns anos, nos Estados Unidos.
Segundo vários meios de comunicação, para evitar que um deles tenha de atuar como rei interino, especialmente quando Carlos III viaja com Camila e William está no exterior, a lista de possíveis substitutos deve ser ampliada para incluir a princesa Anne e o príncipe Edward, irmãos do monarca.
Segundo o jornal "Daily Telegraph", a mudança legislativa poderia ser feita "nas próximas semanas" e é "um passo lógico" antes das viagens ao exterior previstas por Carlos III e Camila em 2023.
O Palácio de Buckingham não reagiu à informação, mas, na segunda-feira (24), um deputado ressalvou na Câmara dos Lordes que chegou "o momento de discutir com o rei uma emenda" para a lei.
"Ou esta é uma situação que convém ao governo", com um príncipe "que deixou a vida pública" e outro "que deixou o país?", perguntou.
Antes da morte da rainha Isabel II, em setembro, o seu filho Carlos substituiu-a em várias ocasiões, inclusive em maio, ao fazer um solene "discurso do trono" no Parlamento.
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