Em comunicado, a Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP adianta que, "durante duas horas, meio milhar de trabalhadores ouviu a exposição de companheiros", num plenário convocado pela CT e pelos principais sindicatos da empresa que teve como mote "exceção para um, exceção para todos", e onde foi aprovado "por unanimidade no continente e ilhas" um caderno reivindicativo que foi "entregue em mão" à administração liderada por Gonçalo Reis.
Segundo esse "caderno reivindicativo, aprovado por aclamação", refere a CT, "os sindicatos deverão fazer de imediato um pré-aviso de greve – que em caso de má vontade negocial do CA [Conselho de Administração] se tornará efetivo".
Os salários e direitos e o combate à precariedade são os dois grandes temas reivindicativos do caderno, que exige um aumento da tabela salarial do Acordo de Empresa (AE) em 4%, com um referencial mínimo de 50 euros.
"A integração imediata nos quadros dos 130 trabalhadores precários que têm parecer positivo da CAB [Comissão de Avaliação Bipartida] da Cultura", incluindo a "revisão urgente" por parte da RTP dos cerca de 70 casos acerca dos quais a empresa 'mudou de opinião', a celebração de apólice de seguro de trabalho para todos os trabalhadores em prestação de serviço ou "compromisso escrito, por parte da RTP, que estabeleça que a renovação dos quadros da empresa se faz de forma planificada, através de concurso público e transparente, e recusando todas e quaisquer formas de precariedade laboral", são outras reivindicações.
De acordo com a CT, "o plenário mandata as organizações sindicais subscritoras para apresentarem, de imediato, este caderno reivindicativo ao Conselho de Administração e para declararem todas as formas de luta, caso o mesmo não seja negociado" e a "um pré-aviso de greve, válido a partir de cinco dias úteis a contar da data de apresentação, forma de luta que se efetivará" caso a administração "não dê resposta satisfatória a estas reivindicações dos trabalhadores".
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