Apesar de estarem inscritos mais de 900 delegados, quando se aproximava a hora de almoço eram apenas algumas dezenas os que se mantinham na sala, incluindo o novo presidente, Luís Montenegro.
Em contraste, eram muitos os que estavam no espaço exterior do Pavilhão Rosa Mota, no Porto, quando ainda decorriam os trabalhos, o que mereceu críticas de congressistas que subiram ao púlpito.
“É suposto que estejamos cá dentro. Não é recebermos o voto [para delegados] para ficarmos lá fora. Para isso, se calhar, outros poderiam e deveriam ter vindo”, disse a militante de Lisboa Sofia Vala Rocha.
A crítica foi corroborada pelo militante que se seguiu, com João Gameiro Alves a considerar lamentável que “a sala esteja como esteja”, apelando ao presidente da Mesa do Congresso e ao presidente do partido que corrijam esta situação em próximas reuniões.
Na sua intervenção, Vala Rocha criticou também a falta de representatividade das mulheres do partido.
“Não somos jarras, nem servimos apenas para cumprir quotas, o género feminino tem de se impor no PSD”, disse.
Neste Congresso, estão inscritos 935 delegados, 203 participantes, e 1.033 observadores, de acordo com dados da secretaria-geral do PSD.
Os trabalhos encerraram pelas 13:30 e retomarão pelas 15:15, esperando-se na fase da discussão política da tarde a intervenção de algumas figuras mais mediáticas, o que não aconteceu de manhã.
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