A notícia é avançada pelo jornal Expresso, que sublinha que esta situação advém da operação “Tempestade Perfeita”. Nesta, o governante é suspeito de, em março de 2020, ter manipulado o sistema informático dos serviços partilhados do ministério da Defesa para fazer um pagamento antecipado a uma empresa que contribuiu para a derrapagem nas obras do ex-Hospital Militar de Belém, a TRXMS – Gestão, Manutenção e Serviços a Empresas.

Segundo o jornal, o arguido foi escutado numa conversa com Alberto Coelho, o principal acusado do processo, e a PJ considera que mentiu para os autos no primeiro depoimento como testemunha.

Confrontado pelo jornal sobre estes factos, o gabinete da ministra da Defesa reconhece que “foi informado da constituição de arguido do secretário-geral do ministério, mas não da natureza dos factos que levaram a essa circunstância. Não foi transmitida qualquer decisão cautelar de inibição do exercício de funções, pelo que se mantém no seu desempenho".

João Ribeiro, está assim à frente da secretaria-geral do Ministério da Defesa desde 2018 e está também entre os 73 acusados neste processo, entre pessoas singulares e coletivas.