O Instrumento Espectroscópio de Energia Escura, que completou quatro meses de testes, vai iniciar o seu trabalho propriamente dito e está incorporado no telescópio Nicholas U. Mayall, que faz parte do Observatório Nacional Kitt Peak, gerido pelo centro astronómico norte-americano NOIRLab, que hoje divulgou um comunicado sobre o assunto.
Na fase de testes, o instrumento recolheu quatro milhões de espetros eletromagnéticos, que fornecem informação sobre a composição química dos corpos celestes, velocidades ou distâncias relativas.
Os cientistas esperam, com novas observações, poder construir uma mapa tridimensional do Universo, "com detalhes sem precedentes", e assim estudar a natureza e as propriedades da energia escura, que constitui a maior parte do Universo e faz com que se expanda de forma acelerada.
À medida que o Universo se expande, as galáxias afastam-se umas das outras e a luz é desviada para comprimentos de onda mais longos e vermelhos.
Quanto mais distante é a galáxia, maior é o seu desvio para o vermelho. Ao medirem os desvios para o vermelho de galáxias, os cientistas irão criar um mapa 3D do Universo.
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