Segundo o estudo, este número corresponde a 0,6% dos 8,655 milhões de adultos contabilizados, sendo que 209 pessoas possuem uma fortuna superior a 50 milhões de dólares (47 milhões de euros), três das quais acima dos mil milhões de dólares (942 milhões de euros).
Do total de adultos considerados, contudo, mais de 84% têm um património inferior a 100.000 dólares (94,2 mil euros): A maior proporção (55,7% - 4,8 milhões de pessoas) é a dos portugueses com um património entre os 10.000 e os 100.000 dólares (9,42 mil euros e 94,2 mil euros), seguindo-se 28,7% (2,5 milhões de pessoas) com uma riqueza abaixo dos 10.000 dólares (9,42 mil euros).
Os restantes 15% (1,3 milhões de pessoas) têm um património entre os 100.000 dólares e o milhão de dólares (94,2 mil e 942 mil euros).
Os dados constantes do relatório apontam ainda que a riqueza média por adulto em Portugal aumentou este ano 1,3% face a 2015, para 77,1 mil dólares (72,6 mil euros), situando-se o Produto Interno Bruto (PIB) por adulto nos 28 mil dólares (26,3 mil euros).
No estudo, o destaque vai para o Japão, os EUA e a Alemanha, que acolhem o maior número de novos milionários, num contexto em que, a nível mundial, o total de pessoas com um património superior a um milhão de dólares (940 mil euros) aumentou em 596 mil, para 32,9 milhões, e em que se espera que a maior taxa de crescimento de milionários nos próximos cinco anos ocorra na China (73%), seguida da Índia, Austrália e Canadá.
Globalmente, a riqueza total no mundo aumentou 1,4% entre junho de 2015 e junho de 2016, para 256 biliões de dólares (241 biliões de euros), prevendo o Credit Suisse que atinja os 334 biliões de dólares (314 biliões de euros) em 2021.
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