Questionada pelos jornalistas sobre o Plano de Ação para as Migrações, apresentado na véspera pelo Governo, Marta Temido considerou que as propostas “pouco trazem de novo” e recusou interpretar ou comentar a decisão do Presidente da República de o ter promulgado horas depois, dizendo apenas que “os portugueses avaliarão”.

“Não é uma estrutura de missão que vai resolver os problemas de atrasos nas respostas”, sustentou.

Sobre se viu aproximações à extrema-direita por parte do Governo com estas medidas, segundo a candidata socialista, “nalguns pontos há até uma tentativa de corrigir aquilo que possa ser essa leitura”.

“Eu até acho que o plano foi feito também com a intenção de dar um sinal em relação a esse aspeto”, respondeu.

Sobre se o timing de apresentação foi inocente, estando o país em campanha eleitoral para as europeias, Marta Temido disse: “obviamente que não”.