Segundo os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), este é o valor mais elevado desde 2017, ano em que foram rastreados 41.689 bebés nos primeiros seis meses do ano.
Comparando com o primeiro semestre de 2015, em que nasceram 40.119 bebés, observou-se um aumento de 5,5% este ano.
Janeiro foi o mês que registou o maior número de “testes do pezinho” realizados (8.043), seguido de março (7.182), abril (7.067), junho (7.048), maio (6.910) e fevereiro (5.899).
De acordo com os dados avançados à agência Lusa, Lisboa foi a cidade que registou o maior número de nascimentos (12.478), seguida do Porto (7.707) e de Braga (3.283).
Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores nasceram 859 e 1.016 bebés, respetivamente.
Os números indicam que, no total, 2019 foi o ano que registou o valor mais alto dos últimos quatro anos, com 87.364 recém-nascidos estudados. Em 2018, tinham sido 86.827 e no ano anterior 86.180.
Em 2016, foram rastreados 87.577 bebés, número que caiu em 2015 para 85.056, segundo os dados da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana do INSA,
O rastreio neonatal, que tem uma taxa de cobertura superior a 99% dos recém-nascidos, iniciou-se em 1979, por iniciativa do então Instituto de Genética Médica, incluindo inicialmente apenas o rastreio da Fenilcetonuria.
Atualmente, realizam-se testes de rastreio de várias doenças graves, quase todas genéticas, oferecidos a todos os recém-nascidos.
Estes testes, também conhecidos como o “teste do pezinho”, permitem identificar crianças que sofrem de doenças, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de intervenção terapêutica precoce.
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