O prazo de entrega, que decorria inicialmente entre 20 e 31 de maio, já tinha sido alargado na semana passada porque o formulário para pedir o apoio estava "em atualização" há vários dias devido às últimas alterações legislativas, como adiantou então à Lusa fonte do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
No ‘site’ da Segurança Social Direta foi hoje publicada a nova data, estabelecendo que o formulário estará disponível ‘online’ a partir de dia 30 de maio, no sábado.
"O novo prazo de entrega é de 30 de maio a 9 de junho", pode ler-se na página da Segurança Social.
Em causa está o apoio extraordinário à redução da atividade económica dos trabalhadores independentes criado em março e alterado várias vezes pelo Governo.
A partir de maio, o apoio previsto tem como limite mínimo 50% do valor do IAS (219,41 euros) e como máximo 635 euros.
Por sua vez, também os formulários referentes aos novos apoios, publicados em 7 de maio, para trabalhadores independentes sem contribuições e para os trabalhadores informais estarão disponíveis entre 30 de maio e 9 de junho, segundo o ‘site’ da Segurança Social.
Em causa está, por um lado, um novo regime para trabalhadores independentes isentos do pagamento de contribuições ou que tenham iniciado atividade há menos de 12 meses, sendo-lhes atribuído um apoio até 219,4 euros.
Já para os trabalhadores que não se encontram enquadrados no sistema de Segurança Social está previsto um apoio de 219,4 euros durante dois meses, desde que se vinculem à Segurança Social durante um período de 24 meses.
As regras para os membros de órgãos estatutários (sócios-gerentes) também foram alteradas em maio, já que o apoio concedido, similar ao dos trabalhadores independentes, passa a ser atribuído aos que registem uma faturação anual de até 80 mil euros (contra anteriores 60 mil euros) e independentemente do número de trabalhadores que tenham a cargo.
O parlamento aprovou entretanto alterações que alargam estes apoios aos sócios-gerentes das micro e pequenas empresas, sem limite de valor de faturação, mas o projeto legislativo – uma iniciativa do PEV alterada pelo PCP – ainda terá de ser aprovado no plenário.
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