Numa carta publicada pelo diário britânico The Times, o dinamarquês Anders Fogh Rassmussen (2009-2014), o britânico George Robertson (1999-2003) e o espanhol Javier Solana (1995-1999) homenageiam John McCain pelo trabalho que desenvolveu na promoção do papel da Aliança Atlântica.
Na carta, qualificam a NATO de “pedra de toque” de um mundo estável, livre e pacífico, afirmando que “poucas coisas simbolizam a Aliança e os benefícios da liderança mundial norte-americano como a vida e o trabalho de John McCain”.
“Apesar de ser um senador dos Estados Unidos, por toda a Europa sentíamos que John McCain era um dos nossos”, afirmam.
Referindo como McCain se envolveu na “promoção da liberdade nas ex-repúblicas soviéticas da Europa de Leste” e na “defesa de uma ordem internacional multilateral em momentos de ceticismo”, afirmam que McCain foi “uma referência para todos os que acreditam que a unidade transatlântica é o único meio de assegurar a paz”.
McCain morreu no sábado aos 81 anos, um dia depois de a sua família ter anunciado que o senador tinha decidido parar com o tratamento do cancro cerebral que lhe fora diagnosticado cerca de um ano antes.
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