“Kiev está a ser atacada por mísseis inimigos”, escreveram as autoridades militares da capital da Ucrânia, na plataforma de mensagens Telegram.

“Duas pessoas morreram na capital” e 54 ficaram feridas, 38 das quais foram hospitalizadas, incluindo “seis crianças”, declarou, também no Telegram, o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko.

Inicialmente, as autoridades militares comunicaram danos materiais em pelo menos dois bairros da cidade e instaram os habitantes a procurarem abrigo.

Jornalistas da agência de notícias France-Presse ouviram fortes explosões a ecoar pela cidade, bem como voos de ‘drones’ sobre a capital ucraniana.

O último ataque com mísseis contra Kiev ocorreu no início de abril.

Em Kharkiv (leste), o presidente da câmara, Igor Terekhov, também anunciou “repetidos ataques com mísseis” contra a cidade, sem mencionar, para já, qualquer vítima.

Numa declaração no Telegram, Andriï Iermak, chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou o facto de “a Rússia estar a atacar Kiev, Kharkiv e outras cidades com mísseis e ‘drones'”.

O Presidente russo, Vladimir “Putin, mostra unicamente o desejo de matar”, afirmou Iermak, exigindo o cessar das hostilidades e que “os ataques a civis parem”.

Em Washington, o Presidente dos EUA, Donald Trump, atacou violentamente Volodymyr Zelensky na quarta-feira, acusando-o de fazer comentários inflamatórios sobre a Crimeia, uma península ucraniana anexada pela Rússia em 2014. Isto numa altura em que um acordo com Moscovo estava “muito próximo”, de acordo com Trump.