“A direção da União Zoófila apela a todos os que, em Lisboa, e noutras zonas do país, apoiam o nosso trabalho, que contribuam para que os quase 700 cães e gatos abandonados acolhidos no abrigo de Sete Rios continuem, também a partir de segunda-feira, a comer todos os dias”, lê-se num comunicado hoje divulgado.
A associação frisou que está a passar por um “momento dramático”, uma vez que perdeu parte do apoio de duas superfícies comerciais, nomeadamente nas suas campanhas de angariação de alimentos, comprometendo-as.
Além dos alimentos, alertou para a necessidade diária de zelar “para que os respetivos alojamentos sejam mantidos em condições de higiene e dignidade”, referindo ainda a necessidade constante de medicamentos.
A associação mostra-se preocupada com a sobrevivência dos seus animais e lamenta o facto de estarem a perder apoios por parte das entidades que os auxiliavam. No entanto, mostra-se disponível e “preparada para, como até aqui, continuar a negociar e a planear diretamente com os hipermercados da zona de Lisboa as campanhas, em número e molde necessários às necessidades dos animais que protege”.
“Os meios humanos são as muitas dezenas de voluntários e padrinhos que também conhecem os animais que a associação protege”, sublinhou.
Contudo, os armazéns de comida continuam a esvaziar-se, não tendo conseguido obter nenhuma resposta por parte das grandes superfícies a quem também apelaram, indicou na nota.
A Lusa procurou obter mais informações por parte da direção da associação, mas até ao momento não foi possível contactá-los.
A União Zoófila acolhe no seu abrigo cerca de 500 cães e 200 gatos abandonados.
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