“São conhecidas as suas declarações públicas, a sua recusa em reconhecer e submeter-se ao Papa, à comunhão com os membros da Igreja e à legitimidade da autoridade do Concílio Vaticano II”, afirmou o Dicastério num comunicado, declarando o “monsenhor” culpado do crime de cisma.
O cisma é caracterizado por uma divisão entre pessoas, geralmente pertencentes a uma organização, movimento ou denominação religiosa.
Em 2018, Viganò pediu a renúncia de Francisco, devido ao suposto “encobrimento” do caso que envolvia o ex-cardeal Theodore McCarrick, que o papa posteriormente destituiu por acusações de agressão sexual.
Viganò é também um dos conservadores católicos que criticou Francisco por abrir a Igreja aos homossexuais e aos divorciados que se casaram novamente.
Viganò, de 83 anos, era representante do setor mais conservador da Igreja Católica e foi nomeado arcebispo em 1992 pelo Papa João Paulo II.
Posteriormente, entre outros cargos, foi núncio apostólico (embaixador) na Nigéria até 1998 e também nos Estados Unidos entre 2011 e 2016.
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