“As vidas das pessoas que lá permanecem estão em perigo (…) Pedimos a sua ajuda para salvá-los”, referiu Zelensky durante uma conversa telefónica com Guterres, segundo a assessoria de imprensa do chefe de Estado ucraniano.

Segundo Kiev, centenas de soldados e civis, incluindo dezenas de crianças, estão nas galerias subterrâneas deste complexo industrial.

A ONU já participou no domingo na organização da evacuação de uma centena de civis presos em Azovstal, que é também o último reduto dos combatentes armados no sul da Ucrânia naquela cidade portuária estratégica que está quase totalmente controlada pelas forças russas.

A Rússia, por sua vez, anunciou na madrugada de quarta-feira que as suas forças cessariam os ataques para a abertura de um corredor humanitário durante três dias a partir de quinta-feira, para a retirada de civis.

O Ministério da Defesa russo não fez menção aos militares, enquanto as forças ucranianas apontam para várias centenas de soldados feridos naquela fábrica.

Segundo o deputado e negociador ucraniano com a Rússia David Arahamiya, em declarações ao portal Ukrinform, as tropas russas entraram esta quarta-feira no recinto do complexo industrial siderúrgico de Azovstal.

O Estado-Maior ucraniano, por seu lado, tinha anunciado que o exército russo iniciara uma nova ofensiva, com apoio aéreo, para tentar tomar o controlo das instalações da siderurgia.

“Prosseguem o cerco e as tentativas para derrotar as nossas unidades do complexo de Azovstal. Em alguns pontos, os ataques contam com o apoio aéreo, com o objetivo de tomar o controlo da siderurgia. Sem êxito”, declarou o Estado-Maior num comunicado.

Segundo Kiev, entre as ruínas da cercada cidade portuária do sudeste da Ucrânia, há mais de 10.000 habitantes sem água, comida, medicamentos e eletricidade.

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