Tradutor e professor. Autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa e A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa. Escreve no blogue Certas Palavras.
Por estes dias, muitos europeus dados às coisas do futebol (não são poucos) andam interessados nos nomes das cidades alemãs. Ora, se procurarmos uma certa cidade no Google Maps, o atlas que todos temos no bolso, encontramos este nome curioso: «Lípsia». Isto, claro, se estivermos a olhar para o telem
Podemos encontrar por aí uma história curiosa sobre a palavra inglesa «tea»: seria, na sua origem, um acrónimo da expressão portuguesa «Transporte de Ervas Aromáticas». Segundo a história, os ingleses viam caixas nos navios portugueses com a indicação «T.E.A.» e passaram a usá-la para designar o que
Nestes dias em que o futebol invade as nossas televisões, olhemos com um pouco mais de atenção para várias maneiras de dar nome ao desporto por essas línguas fora.
Neste Dia da Criança, fazemos uma viagem à origem da palavra portuguesa «criança». E, como é habitual por aqui, também damos uma espreitadela a outras línguas…
As línguas são uma manifestação física da identidade de cada um – é por isso que os idiomas são campo pródigo a palavras inflamadas, corações aos saltos, faces ruborizadas de indignação e dedos a bater freneticamente na pressa de responder.
A direita tem uma origem latina muito directa. Já a esquerda esconde algumas surpresas. Nesta viagem pelas palavras, vamos da nossa língua ao Velho Oeste, passando pelos Pirenéus.
Hoje ofereço uma viagem ao meu pai. Seria óptimo oferecer-lhe uma viagem mesmo a sério, mas como não é possível, partimos pelo mundo fora a bordo da palavra «pai».
Se virmos bem, uma língua nunca nasce: transforma-se ou morre. Excepto no caso de línguas artificiais, é quase impossível determinar a idade de uma língua.
Será possível manter uma língua parada durante séculos? Se uma língua for convenientemente ensinada nas escolas, será possível cristalizá-la numa forma estável, tanto na escrita como na oralidade? A mesma pergunta de outra maneira: seria possível que falássemos ainda hoje o mesmo latim dos Romanos s
Hoje apetece-me brincar um pouco com a língua (salvo seja). Pensei então nas palavras pequenas, daquelas simples, só com uma consoante e a letra «a»… Vamos lá então viajar pela ordem alfabética:
O primeiro dia do ano: os Romanos, ainda antes do primeiro século da nossa era, já tinham decidido que seria a 1 de Janeiro; mas, durante a Idade Média, em muitos pontos da Europa, foram usadas outras datas.
O Natal é a época da família e da concórdia, mas também das grandes discussões à volta da mesa, quando as famílias têm a oportunidade de debater as grandes questões da Humanidade – e se devemos dizer «vermelho» ou «encarnado»...
Quando andamos pela Europa, estamos habituados a que ninguém nos compreenda quando falamos português. Ora, há um povo que percebe o que dizemos, mas nós nem notamos...