Tradutor e professor. Autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa e A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa. Escreve no blogue Certas Palavras.
Hoje ofereço uma viagem ao meu pai. Seria óptimo oferecer-lhe uma viagem mesmo a sério, mas como não é possível, partimos pelo mundo fora a bordo da palavra «pai».
Se virmos bem, uma língua nunca nasce: transforma-se ou morre. Excepto no caso de línguas artificiais, é quase impossível determinar a idade de uma língua.
Será possível manter uma língua parada durante séculos? Se uma língua for convenientemente ensinada nas escolas, será possível cristalizá-la numa forma estável, tanto na escrita como na oralidade? A mesma pergunta de outra maneira: seria possível que falássemos ainda hoje o mesmo latim dos Romanos s
Hoje apetece-me brincar um pouco com a língua (salvo seja). Pensei então nas palavras pequenas, daquelas simples, só com uma consoante e a letra «a»… Vamos lá então viajar pela ordem alfabética:
O primeiro dia do ano: os Romanos, ainda antes do primeiro século da nossa era, já tinham decidido que seria a 1 de Janeiro; mas, durante a Idade Média, em muitos pontos da Europa, foram usadas outras datas.
O Natal é a época da família e da concórdia, mas também das grandes discussões à volta da mesa, quando as famílias têm a oportunidade de debater as grandes questões da Humanidade – e se devemos dizer «vermelho» ou «encarnado»...
Quando andamos pela Europa, estamos habituados a que ninguém nos compreenda quando falamos português. Ora, há um povo que percebe o que dizemos, mas nós nem notamos...
Às vezes, pomo-nos a conversar e vamos desde o início do universo até à língua dos Inuit — o problema é quando a criança tira da cartola uma pergunta bem mais difícil de responder do que “Qual é o sentido do mundo?”.
De vez em quando ainda se debate ou questiona se a expressão portuguesa "não há nada" é um erro de português. Neste episódio do podcast A Vida Secreta das Línguas, Marco Neves tira as dúvidas.
Há quem insista: a barba não se faz — desfaz-se! Mais: há quem julgue uma grande estupidez afirmar o contrário. Pois, desculpai-me, mas afirmo mesmo: «fazer a barba» é perfeitíssimo português.
Neste episódio do podcast "A Vida Secreta das Línguas", de duas partes, Marco Neves conta a história da língua portuguesa em 12 palavras. Se na primeira indagou pelas origens, nesta segunda metade o autor revela como o português se espalhou pelo mundo.
A nossa língua esconde umas quantas surpresas… Os linguistas e os antropólogos, de vez em quando, trazem-nos notícias de línguas cheias de palavras com um significado tão esmiuçado que ficamos a pensar: por que razão alguém criou uma palavra para dizer precisamente aquilo? Outras vezes, é a gramátic
No mais recente episódio do podcast "A Vida Secreta das Línguas", de duas partes, Marco Neves conta a história da língua portuguesa em 12 palavras. Nesta primeira metade, ficamos a saber mais sobre a sua origem.
Em A Vida Secreta das Línguas, Marco Neves, professor e autor de vários livros, conduz-nos pelos meandros da nossa língua, mas não só. O mais recente episódio deste podcast debruça-se sobre a muito curiosa situação linguística dos países de língua árabe — ou não estivessem os olhos do mundo fixados