“O Presidente da República, quando fomos apresentar cumprimentos, manifestou o desejo de receber a Missão a seguir aos Jogos de Tóquio. Quando foi a apresentação de cumprimentos do Comité Paralímpico, manifestou o desejo de receber e condecorar os medalhados olímpicos. Isto ocorreu em agosto. Até à presente data, este assunto não teve qualquer evolução”, sublinhou, em declarações à agência Lusa.
À margem da apresentação do livro ‘Alfredo Quintana — Um Guerreiro extraordinário’, de Ana Filipa Gomes, Joana Moreira e Rui Guimarães, no auditório do COP, em Lisboa, José Manuel Constantino comparou com a receção, de segunda-feira, de Marcelo Rebelo de Sousa à seleção de futsal, que se sagrou campeã mundial no dia anterior.
“Chamei a atenção relativamente a um acontecimento que tinha ocorrido no fim de semana, e que era merecedor de destaque e distinção da parte da Presidência da República. Tinha havido uma atitude que contrasta com a que houve relativamente à missão olímpica, aos medalhados olímpicos e, sobretudo, em relação ao que o senhor Presidente da República tinha manifestado ser sua vontade”, expressou o dirigente.
José Manuel Constantino continua “a aguardar”, embora não saiba quando: “Não me passa pela cabeça que uma manifestação de desejo do senhor Presidente da República não seja cumprida. Quando é que vai ser cumprida? Confesso que não sei responder.”
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Portugal almejou a melhor participação de sempre, ao conquistar quatro medalhas: uma de ouro, do atleta Pedro Pichardo, no triplo salto, a mesma modalidade de Patrícia Mamona, medalha de prata, enquanto o judoca Jorge Fonseca e o canoísta Fernando Pimenta conseguiram alcançar a medalha de bronze.
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