O técnico foi filmado secretamente por repórteres do jornal britânico Daily Telegraph, que se apresentaram como investidores asiáticos, e revelou formas de circundar os regulamentos de transferências da Federação Inglesa de Futebol (FA), nomeadamente a propriedade de passes de jogadores por parte de terceiros.
Durante o vídeo, Allardyce aceita viajar a Singapura e Hong Kong como embaixador da empresa fictícia, a troco de 400 mil libras (461 mil euros).
Allardyce criticou ainda o antigo selecionador inglês, Roy Hodgson, afirmando que foi “muito indeciso” na gestão do Euro2016, e que devia ter mandado “sentar e calar” Gary Neville, na altura treinador adjunto, assim como considerou “estúpido” gastar mil milhões de euros para reconstruir o Estádio de Wembley, em Londres.
Martin Glenn, presidente da FA, quer reunir todos os factos relacionados com a questão, no entanto considera que “não é apropriado fazer pré-julgamentos”.
“Com estas coisas temos que respirar fundo, ter todos os dados e ouvir todas as partes”, disse ao jornal Times.
Com 61 anos, Sam Allardyce foi nomeado selecionador de Inglaterra em julho e no seu primeiro e único jogo oficial venceu a Eslováquia (1-0), no apuramento para a Mundial2018 na Rússia.
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