As sete equipas participantes na Volvo Ocean Race estão a enfrentar nas últimas horas o maior desafio, até à data, da regata que dá a volta ao mundo.
Tendo partido da Cidade do Cabo no passado dia 10 rumo a Melbourne, 3ª etapa com um percurso de 6500 milhas, as tripulações estão a enfrentar a violência dos mares do Sul. Debaixo de um sistema de baixa pressão profunda, deparando-se com ventos de mais de mais de 50 nós (100 km/h) e forte ondulação, “empurrados”, os Volvo Ocean 65 chegaram a atingir velocidades de 38 nós (70 km/h).
As exigentes condições climatéricas obrigaram as equipas a tomar decisões de diferentes rotas. “As condições estão enormes”, sublinhou Mark Towill, ao leme do Vestas 11th Hour Racing. “Tivemos 30 a 40 nós nas últimas 24 horas - estamos a ir disparados à popa. Estas são as condições dos Mares do Sul, mas também é divertido. Sabíamos ao que vínhamos, e não demorou a encontrar”, reforçou.
A Akzonobel, foi forçada a abrandar depois de sofrer danos na calha que anexa a vela maior ao mastro. “Os tripulantes conseguiram baixar a vela grande e afastar o barco do Zona de Exclusão de Gelo da Antártica
AIEZ, e continuamos na luta usando apenas as velas da proa”, referiu Jules Salter. "Não há relatos de ferimentos a bordo como resultado da avaria, e a tripulação está em contacto com o Race Control da Volvo Ocean Race e a equipa de terra, para ver que opções de reparação estão disponíveis".
Às 14 horas portuguesas, a equipa da Dongfeng liderava a regata, seguida dos espanhóis da MAPFRE e do Vestas 11th Hour Racing. Brunel, AkzoNobel,
Turn the Tide on Plastic (equipa com bandeira portuguesa) e, em sétimo, a Sun Hung Kai / Scallywag.
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