O CEO da companhia, Pieter Elbers, afirmou que a KLM - que tem cerca de 33.000 funcionários - também vai pedir à equipa que trabalhe em horário reduzido, enquanto a sua frota de seis Boeing 747 ficar em terra a partir de 1 de abril.
"Nos próximos meses, reduziremos de 1.500 a 2.000 empregos, o que significa que não apenas nas próximas semanas, mas nos próximos meses teremos menos colegas", disse Elbers numa mensagem em vídeo publicada no site da KLM.
"Acreditamos que isto é adequado para garantir que não há outros cortes forçados", disse o CEO.
A companhia holandesa, que se fundiu com a Air France em 2004, tinha previsto, como resultado do surto de Covid-19 e da consequente suspensão das ligações para a China e para Itália, quebras de 20% nos voos em março e 30% em abril.
No mês passado, a Air France-KLM elevou o custo do coronavírus entre 150 e 200 milhões de euros até abril.
"Muita coisa aconteceu nos últimos cinco dias", disse Elbers, enquanto o número de casos globalmente subia para 140.720, com 5.347 mortes em 124 países e territórios.
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