“A recuperação económica está a decorrer, mas a sua continuação está intimamente ligada à contenção do vírus”, lê-se no ‘Global Macro Outlook 2020-21’ da Moody’s, hoje divulgado.

Segundo a agência de notação financeira, os dados económicos revelam uma “rápida recuperação” no que concerne ao consumo de bens em várias economias avançadas, embora a recuperação completa esteja condicionada pela pandemia de covid-19.

As projeções da Moody’s apontam para uma contração de 4,6% nas economias do G20 em 2020, seguida por um crescimento de 5,3% no ano seguinte, devendo a atividade económica cair em todos os países desde grupo, com exceção da China.

A agência aponta ainda um retrocesso de 6,5% no Produto Interno Bruto (PIB) das economias avançadas e uma descida de 1,4% na atividade económica dos países emergentes.

Porém, a Moody’s sublinhou que a recuperação na zona euro “parece ser mais robusta” do que a verificada no Reino Unido ou nos EUA.

No documento, a agência identificou ainda os riscos que podem penalizar estas projeções e ameaçar a recuperação económica global, nomeadamente, o agravamento da pandemia com as consequentes medidas de confinamento, a estagnação prolongada, caso o impacto do novo coronavírus se transforme numa recessão dos balanços financeiros, bem como a tensões comerciais e a instabilidade política.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 813 mil mortos e infetou mais de 23,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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