As principais empresas a operar online, em Portugal, revelaram ao Público, esta quarta-feira, que antecipam um crescimento de 30% a 50% do número de entregas feitas na sequência de encomendas online, um serviço que disparou depois de a população ter mergulhado no confinamento em março e abril.
Segundo os operadores, o número de portugueses a comprar online mais do que duplica, passando de 14% para 36%, o que antecipa também uma grande pressão sobre as empresas dedicadas às entregas.
O facto de o Governo ter imposto um recolher obrigatório ao fim-de-semana em 121 concelhos a partir das 13h00, a proximidade da Black Friday (27 de novembro), que este ano está a funcionar online e de forma prolongada de forma a evitar aglomerações de pessoas, e o Natal fazem já com que as empresas de transporte estejam num esforço sem precedentes para mitigar atrasos que poderão afetar 5% das compras, lê-se no jornal.
José Correia, responsável nacional da FedEx/TNT e presidente da Associação Portuguesa de Operadores Expresso (APOE), afirma mesmo que por esta altura já se vive “muito stress” nestas empresas, relembrando, no entanto, que o setor se encontra minimamente preparado para lidar com a pressão depois de ter vivido uma espécie de “Black Friday prolongada em Abril”.
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